Você consegue lembrar de alguma decisão importante que tenha tomado, sem qualquer influência emocional?

Emoções fazem parte do dia a dia e são componentes indispensáveis de nossas vidas.
O filme de animação Divertida-Mente da Pixar-Disney mostra com bom humor, como as emoções atuam no nosso cotidiano.
Nele, são apresentadas cinco emoções: raiva, medo, tristeza, alegria e repulsa, ali chamada “nojinho”
São as emoções básicas a partir das quais derivam as emoções secundárias – como amor, vaidade, inveja, etc.
O filme  mostra  que as emoções básicas  surgem muito cedo.
E que muito cedo, fazemos escolhas e tomamos decisões sob a influência delas.
Ele também indica que influenciando escolhas e decisões, as emoções acabam determinando os rumos de nossas vidas.

Então parece que não temos muito como escapar.
Cada vez que tivermos que tomar uma decisão importante, muito provavelmente estaremos sob o efeito de uma emoção.

Entretanto isso não é necessariamente um problema.
Uma decisão emocional não é sempre negativa.
O que faz da emoção, um componente negativo na hora de decidir, é seu excesso.
Esse excesso emocional normalmente impede que o bom senso e a inteligência atuem.
Isso porque emoções muito fortes  costumam distorcer a realidade e ressaltar para você um único ponto de vista.
O medo, a raiva, a repulsa e a tristeza, assim chamadas emoções negativas, via de regra destacam e amplificam os aspectos negativos da realidade.
A alegria, dita emoção positiva, destaca e amplifica os aspectos positivos.
Em ambos os casos, é provável que a decisão que você precisa tomar não esteja levando em consideração todos os aspectos importantes envolvidos.
Então que saída temos?
A saída é equilibrar emoção e razão.
Se você conseguir temperar a emoção com a razão, certamente tomará uma decisão melhor do que só sob influência da emoção.
E provavelmente melhor do que uma decisão exclusivamente racional.

No próximo post, vou falar sobre a Raiva, como ela atua nas decisões e como usar a razão para equilibrá-la.